Sensoriamento remoto: o que é, princípios e aplicações

Concert Technologies • 28 de março de 2025

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O sensoriamento remoto tem se consolidado como uma das tecnologias mais importantes para a gestão de recursos em escala global. Capaz de captar informações detalhadas sobre o ambiente sem a necessidade de contato direto, a tecnologia é aplicada em setores estratégicos como energia, agricultura, planejamento urbano e preservação ambiental.


Por meio de sensores instalados em satélites, drones e outras plataformas, o sensoriamento remoto permite monitorar grandes áreas, identificar padrões e mapear mudanças ao longo do tempo. Desse modo, sua aplicação oferece benefícios que vão desde a redução de custos operacionais até o suporte a decisões baseadas em dados confiáveis.


Por isso, neste artigo, vamos discutir os princípios e as aplicações do sensoriamento remoto, e como essa tecnologia tem aberto novas possibilidades para uma gestão mais sustentável.


E, claro, também vamos trazer exemplos práticos para você entender o impacto real do sensoriamento remoto e geoprocessamento. Acompanhe!


O que é o sensoriamento remoto?


O sensoriamento remoto é um conjunto de métodos avançados que permite obter informações detalhadas sobre a superfície terrestre sem a necessidade de contato direto. Utilizando sensores instalados em satélites, aeronaves, drones ou estações terrestres, essa técnica capta e registra a radiação eletromagnética refletida ou emitida pelos objetos e áreas observadas.


Esses sensores operam em diferentes faixas do espectro eletromagnético, como luz visível, infravermelho e micro-ondas, o que possibilita a coleta de dados variados e detalhados.


O processo envolve a interação da energia com a superfície terrestre, que pode ser natural, como a luz solar, ou artificial, como os sinais emitidos por radares. Posteriormente, os dados captados pelos sensores são processados e analisados para extrair informações sobre as características físicas, químicas ou biológicas dos alvos observados.


Entre as principais tecnologias utilizadas estão os sensores ópticos, que captam luz visível e infravermelha; radares, que emitem ondas de rádio para mapear superfícies; e o LiDAR, que utiliza pulsos de laser para criar imagens tridimensionais detalhadas.


Princípios do sensoriamento remoto


O sensoriamento remoto é baseado em três princípios físicos fundamentais, indispensáveis para seu funcionamento eficaz:


1. Objeto de estudo

O primeiro princípio é a existência de um objeto ou área a ser monitorada. Esse objeto pode ser qualquer elemento na superfície terrestre, como vegetação, corpos d’água, solo, infraestrutura urbana ou mesmo atmosferas planetárias.

As características físicas, químicas e biológicas do objeto determinam como ele interage com a radiação eletromagnética, fornecendo informações únicas que podem ser captadas pelos sensores.

 

2. Radiação eletromagnética

A radiação eletromagnética é o meio pelo qual as informações do objeto de estudo são transmitidas ao sensor. Dependendo do tipo de radiação (luz visível, infravermelho, micro-ondas, etc.), diferentes características do objeto podem ser analisadas.

Por exemplo, a luz visível é útil para identificar cores e formas, enquanto o infravermelho ajuda a analisar a saúde da vegetação ou o calor emitido por superfícies.

 

3. Sensor

O sensor é o dispositivo que capta a radiação eletromagnética refletida ou emitida pelo objeto. Esses sensores podem ser instalados em plataformas como satélites, drones ou aeronaves, e possuem a capacidade de registrar dados em diferentes resoluções e faixas espectrais. A eficiência do sensoriamento remoto depende diretamente da qualidade e da precisão do sensor utilizado.


Tipos de sensoriamento remoto


Como dito, o sensoriamento remoto é uma tecnologia que utiliza sensores instalados em satélites, aeronaves ou drones. Esses sensores, por sua vez, podem ser classificados em duas categorias principais: passivos e ativos.

 

1. Sensoriamento remoto passivo

Os sensores passivos dependem de fontes naturais de energia, como a luz solar, para captar informações. Eles registram a radiação eletromagnética refletida ou emitida pelos objetos na superfície da Terra.


Um exemplo comum são as imagens de satélite óptico, que capturam a luz visível refletida pela superfície terrestre. Esses sensores são amplamente utilizados em aplicações como monitoramento ambiental, mapeamento de uso do solo e observação de fenômenos climáticos.

 

2. Sensoriamento remoto ativo

Diferentemente dos sensores passivos, os sensores ativos possuem sua própria fonte de energia para iluminar a superfície terrestre. Eles emitem sinais, como pulsos de laser ou ondas de rádio, que interagem com os objetos na superfície e retornam ao sensor.


Tecnologias como o LiDAR (Light Detection and Ranging) e o RADAR (Radio Detection and Ranging) são exemplos de sensoriamento remoto ativo. Sistemas como esses são especialmente úteis para obter dados em condições de pouca iluminação ou em áreas cobertas por nuvens, onde os sensores passivos têm limitações.


Principais aplicações do sensoriamento remoto

Graças a capacidade de coletar dados precisos em larga escala, o uso do sensoriamento remoto no Brasil tem crescido em diversas áreas. Confira alguns de seus principais usos:

 

·      Gestão de vegetação: monitora o crescimento e o estado da vegetação, ajudando concessionárias a identificar árvores próximas a redes elétricas e a evitar interrupções no fornecimento de energia.


·      Gestão de recursos hídricos: facilita o monitoramento de corpos d’água, como rios, açudes e reservatórios, o que permite a avaliação da qualidade e da disponibilidade de recursos hídricos para diferentes usos.


·      Planejamento urbano: permite mapear a expansão das cidades e avaliar o impacto da urbanização sobre o meio ambiente.


·      Monitoramento de desmatamento: acompanha mudanças na cobertura vegetal em grande escala, de modo a identificar áreas afetadas por desmatamento ou degradação ambiental.


·      Avaliação de risco em áreas sensíveis: ajuda a monitorar regiões propensas a deslizamentos, inundações ou secas. Isso possibilita implementar ações preventivas e mitigação de impactos.


·      Agricultura: monitora condições do solo, acompanha o crescimento das safras e fornece dados valiosos para melhorar a produtividade e otimizar o uso de recursos.


·      Oceanografia: observa mudanças em ambientes marinhos, como temperatura da água e padrões de correntes, apoiando a pesquisa e a gestão sustentável de recursos oceânicos.


·      Mudanças climáticas: permite acompanhar parâmetros ambientais em escala planetária, como temperatura da superfície terrestre e oceânica, níveis de gás carbônico na atmosfera, mudanças na cobertura de gelo polar e florestas tropicais, e padrões de precipitação. Essas informações são essenciais para modelar cenários futuros, prever impactos climáticos e embasar políticas públicas para mitigação e adaptação às mudanças climáticas.


Benefícios do sensoriamento remoto

Sendo utilizado em tantos setores diferentes da economia, os benefícios ilustram qual a importância do sensoriamento remoto em setores que dependem de dados confiáveis para decisões embasadas.


Confira as principais vantagens dessa tecnologia:


·      Coleta de dados em larga escala: permite monitorar vastas regiões, como florestas, áreas agrícolas e zonas urbanas, de maneira contínua e precisa.


·      Monitoramento remoto e sem contato: ideal para áreas de difícil acesso ou perigosas, pois elimina a necessidade de intervenções presenciais.


·      Redução de custos operacionais: diminui despesas com mão de obra e equipamentos para inspeções manuais e levantamentos em campo.


·      Análises detalhadas e precisas: oferece informações em alta resolução que ajudam a identificar padrões e mudanças no ambiente e apoiam decisões estratégias.


·      Agilidade para responder a problemas: facilita a tomada de decisões rápidas em emergências, como desmatamentos ilegais, desastres naturais ou mudanças no uso do solo.


·      Sustentabilidade: o sensoriamento remoto na preservação ambiental permite monitorar e gerir recursos críticos, como vegetação, corpos d’agua e fauna.


·      Versatilidade de aplicações: atende a diversos setores, desde planejamento urbano até segurança, energia e agricultura. Com isso, tem potencial para estar presente em diversos setores da economia.


Sensoriamento remoto para gestão de vegetação e de recursos hídricos

Aqui na Concert, desenvolvemos duas iniciativas que utilizam sensoriamento remoto combinado com inteligência artificial: o Imagery e o YaraTracker. Ambas as soluções partem da mesma base tecnológica, mas foram projetadas para atender a necessidades distintas, evidenciando a versatilidade da tecnologia em diferentes setores.


O Imagery é voltado à identificação e gestão de vegetação próxima a redes elétricas. Ele utiliza dados captados por satélites e drones, LiDAR e rastreamento terrestre (RGB Terrestre), para priorizar áreas de risco e otimizar processos de manutenção, contribuindo para a redução de interrupções no fornecimento de energia.


Já o YaraTracker, uma tecnologia de sensoriamento remoto orbital, fornece informações detalhadas para identificação e classificação de corpos d'água, principalmente aquiculturas. A solução apoia a gestão de recursos hídricos, o planejamento agrícola e ações voltadas à preservação ambiental.


Como vimos, o sensoriamento remoto permite obter dados precisos e detalhados, essenciais para a gestão eficiente de recursos em diferentes setores. Com essa tecnologia, é possível tomar decisões mais embasadas e alcançar melhores resultados na preservação e no uso sustentável do meio ambiente.


Quer implementar o sensoriamento remoto na sua operação? Fale com nossos especialistas e descubra as possibilidades!


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Quando vale terceirizar o comissionamento? Os 4 sinais de que seu processo precisa de reforço técnico O comissionamento é a etapa final antes da energização de sistemas elétricos, quando todos os equipamentos e interfaces são testados e validados para operar com segurança. Um único erro nessa fase pode gerar retrabalhos, atrasos e impactos significativos no orçamento do projeto. Contar com a expertise certa no momento adequado faz toda a diferença para cumprir prazos rigorosos e manter os padrões de qualidade.  1. Cronograma apertado e volume de projetos Em cenários de múltiplos empreendimentos simultâneos, a equipe interna pode ficar sobrecarregada pelos prazos cada vez mais restritos. Expansões de subestações, conexão de novas usinas renováveis e projetos de modernização podem se acumular, tornando inviável atender a todos os comissionamentos no prazo desejado apenas com a equipe interna. Cada dia de atraso na energização de uma subestação ou linha nova representa custos extras e até risco de multas. Trazer um time de especialistas para cuidar da etapa de comissionamento traz benefícios como processos bem definidos e mão de obra experiente, comprovada e disponível para conseguir cumprir prazos desafiadores. Parceiros especializados conseguem mobilizar equipes extras com agilidade, sem comprometer a qualidade dos testes, aliviando os gargalos operacionais do time interno. Assim, mesmo com o volume de projetos em alta, o cronograma original de cada obra tende a ser mantido. 2. Falta de especialistas em alta tensão, automação ou proteção Com a aposentadoria de profissionais seniores, as concessionárias perdem conhecimento valioso acumulado ao longo de décadas. Substituir esses talentos exige processos de recrutamento e treinamento que podem levar meses, devido à especificidade das atividades, equipamentos e sistemas legados, o que afeta a agilidade nos testes. Além disso, o processo de admissão e desligamento envolve uma série de custos administrativos: seleção, exames, encargos trabalhistas e rescisões. Cada contratação torna-se um investimento de médio prazo, nem sempre compatível com a urgência ou a duração pontual de um projeto. Terceirizar o comissionamento possibilita acesso imediato a engenheiros e técnicos especializados. Parceiros dedicados mantêm equipes com atualização contínua e know-how construído em múltiplos projetos. Dessa forma, a expertise necessária permanece disponível sem a necessidade de criar novas vagas internas, permanentes ou temporárias. Assim, a empresa garante a continuidade das operações mesmo com a renovação natural do seu quadro interno. 3. Projetos complexos exigem articulação entre múltiplos fornecedores Grandes empreendimentos elétricos envolvem uma diversidade de fabricantes e sistemas: relés de proteção de diferentes marcas, controladores lógicos programáveis, equipamentos de medição, sistemas de supervisão e controle (SCADA), entre outros. Integrar todos esses componentes é um desafio constante. Pequenas incompatibilidades de protocolo, diferenças de configuração ou falta de padronização podem gerar falhas de interface difíceis de diagnosticar, resultando em atrasos e retrabalho. Ajustes de comunicação e coordenação demandam tempo e conhecimento especializado, algo que equipes terceirizadas já enfrentam, podendo, inclusive, antecipar problemas de integração. Nesse caso, os testes integrados validam a interoperabilidade de todo o conjunto antes da energização. Ou seja, ao atuar de forma neutra entre as partes, parceiros terceirizados podem agilizar a solução de qualquer incompatibilidade técnica. 4. 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O termo inteligência artificial generativa refere-se a uma classe de modelos e algoritmos projetados para gerar novos dados ou conteúdos com base nos dados os quais foram treinados. Diferente de outras formas de IA, que se concentram em classificar ou analisar dados existentes, a generativa utiliza modelos de aprendizado de máquina, especialmente redes neurais profundas, para gerar conteúdos únicos. Um dos mecanismos mais comuns usados nessa tecnologia são as Redes Adversariais Generativas (GANs), que consistem em duas partes: um gerador e um discriminador. O gerador cria novos dados, enquanto o discriminador tenta distinguir entre dados reais e gerados, fazendo com que o gerador aprenda a criar amostras de dados cada vez mais realistas. Dito isso, a IA generativa pode ser aplicada em diversas áreas, incluindo: · Criação de imagens realistas a partir de descrições textuais ou de outras imagens. · Produção de textos, artigos, histórias, e até mesmo códigos de programação. · Composição de novas peças musicais ou criação de vozes artificiais que soam naturais. · Produção de vídeos que podem simular cenários reais ou fictícios. Usos da inteligência artificial generativa no setor elétrico Sistemas de IA generativa têm a capacidade de criar conteúdos novos e originais, um feito que antes era reservado exclusivamente à criatividade humana. Por isso, podem ser aplicados nos mais diversos mercados, incluindo o setor elétrico. Veja! Previsão de energia Modelos generativos de IA podem aprimorar a previsão de demanda e fornecimento de energia ao analisar dados históricos, padrões climáticos, tendências de mercado e outros fatores relevantes. 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Ou seja, o céu é o limite! Cabe a nós, humanos, definir quais Business Cases entregam mais valor e aplicar a tecnologia para implementá-los, contribuindo para um mundo melhor. Garanta a eficiência e inovação no setor elétrico com a Concert Em busca de apoio para sua obra? Na Concert, você encontra uma equipe de profissionais altamente qualificados em Sistemas de Proteção, Controle e Supervisão (SPCS), comissionamento , fiscalização, mão de obra especializada e muito mais. Nossos especialistas atuam junto às maiores concessionárias de energia do Brasil, trazendo a expertise necessária para assegurar a agilidade e segurança na execução de projetos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Descubra mais sobre a nossa atuação. Fale com um especialista !
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