Quando vale terceirizar o comissionamento? Os 4 sinais de que seu processo precisa de reforço técnico
Quando vale terceirizar o comissionamento? Os 4 sinais de que seu processo precisa de reforço técnico
O comissionamento é a etapa final antes da energização de sistemas elétricos, quando todos os equipamentos e interfaces são testados e validados para operar com segurança. Um único erro nessa fase pode gerar retrabalhos, atrasos e impactos significativos no orçamento do projeto. Contar com a expertise certa no momento adequado faz toda a diferença para cumprir prazos rigorosos e manter os padrões de qualidade.
1. Cronograma apertado e volume de projetos
Em cenários de múltiplos empreendimentos simultâneos, a equipe interna pode ficar sobrecarregada pelos prazos cada vez mais restritos. Expansões de subestações, conexão de novas usinas renováveis e projetos de modernização podem se acumular, tornando inviável atender a todos os comissionamentos no prazo desejado apenas com a equipe interna. Cada dia de atraso na energização de uma subestação ou linha nova representa custos extras e até risco de multas.
Trazer um time de especialistas para cuidar da etapa de comissionamento traz benefícios como processos bem definidos e mão de obra experiente, comprovada e disponível para conseguir cumprir prazos desafiadores. Parceiros especializados conseguem mobilizar equipes extras com agilidade, sem comprometer a qualidade dos testes, aliviando os gargalos operacionais do time interno. Assim, mesmo com o volume de projetos em alta, o cronograma original de cada obra tende a ser mantido.
2. Falta de especialistas em alta tensão, automação ou proteção
Com a aposentadoria de profissionais seniores, as concessionárias perdem conhecimento valioso acumulado ao longo de décadas. Substituir esses talentos exige processos de recrutamento e treinamento que podem levar meses, devido à especificidade das atividades, equipamentos e sistemas legados, o que afeta a agilidade nos testes. Além disso, o processo de admissão e desligamento envolve uma série de custos administrativos: seleção, exames, encargos trabalhistas e rescisões. Cada contratação torna-se um investimento de médio prazo, nem sempre compatível com a urgência ou a duração pontual de um projeto.
Terceirizar o comissionamento possibilita acesso imediato a engenheiros e técnicos especializados. Parceiros dedicados mantêm equipes com atualização contínua e know-how construído em múltiplos projetos. Dessa forma, a expertise necessária permanece disponível sem a necessidade de criar novas vagas internas, permanentes ou temporárias. Assim, a empresa garante a continuidade das operações mesmo com a renovação natural do seu quadro interno.
3. Projetos complexos exigem articulação entre múltiplos fornecedores
Grandes empreendimentos elétricos envolvem uma diversidade de fabricantes e sistemas: relés de proteção de diferentes marcas, controladores lógicos programáveis, equipamentos de medição, sistemas de supervisão e controle (SCADA), entre outros. Integrar todos esses componentes é um desafio constante. Pequenas incompatibilidades de protocolo, diferenças de configuração ou falta de padronização podem gerar falhas de interface difíceis de diagnosticar, resultando em atrasos e retrabalho.
Ajustes de comunicação e coordenação demandam tempo e conhecimento especializado, algo que equipes terceirizadas já enfrentam, podendo, inclusive, antecipar problemas de integração. Nesse caso, os testes integrados validam a interoperabilidade de todo o conjunto antes da energização. Ou seja, ao atuar de forma neutra entre as partes, parceiros terceirizados podem agilizar a solução de qualquer incompatibilidade técnica.
4. Planejamento trava o andamento do projeto
A elaboração de cronogramas detalhados e de Programas de Atuação (PA) é crucial para obter as liberações necessárias para atuar no sistema e manter o fluxo contínuo das atividades. Documentos de planejamento incompletos ou inconsistentes logo viram um gargalo. (ONS não avalia PA). Replanejamentos de última hora são desgastantes e podem implicar custos adicionais, além de prejudicar o relacionamento com fornecedores.
Ao contar com parceiros especializados em comissionamento, esse risco diminui drasticamente. Empresas de engenharia focadas em outsourcing usam metodologias ágeis de gestão e modelos de planos de teste padronizados, baseados em lições aprendidas na relação com diversos agentes, geralmente em anos (ou décadas) de experiência. Etapas bem mapeadas e documentação consistente desde o início evitam idas e vindas e previnem revisões de última hora que parariam o projeto.
Por que terceirizar o comissionamento faz sentido
Terceirizar o comissionamento não significa perder o controle – mas, sim, ampliar a capacidade de execução com qualidade, segurança e responsabilidade. Os quatro pontos acima servem como sinais de alerta: quando o volume de projetos explode, faltam especialistas internos, a complexidade de integração é alta ou o planejamento começa a patinar, vale considerar reforço externo.
Empresas em todo o mercado já adotam essa estratégia. Segundo a Confederação Nacional da Indústria, 80% das empresas brasileiras terceirizam algum setor e destinam 18,6% de seus orçamentos a serviços terceirizados. Em vez de sobrecarregar a equipe própria ou correr riscos desnecessários, recorrer a um parceiro de comissionamento confiável, traz a possibilidade de cumprir os prazos com os padrões de qualidade mantidos.
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