A teleassistência no setor elétrico

Concert Technologies • 29 de setembro de 2022

Muito se fala sobre a teleassistência na medicina, porém, ela também exerce nos setores críticos, como o setor elétrico, um papel muito importante. 

 

Antes, a assistência em instalações de transmissão e geração de energia era local e ininterrupta, exigindo a presença física de operadores nas áreas. 

 

Graças a implementação da teleassistência, todo esse trabalho ficou mais fácil: a automação proporcionou flexibilidade e uma visão mais ampla da operação, bem como reduziu custos e riscos operacionais. 

 

Entretanto, com ela também surgiram tarefas obrigatórias para as equipes de pós operação, que se tornaram grandes desafios. 

 

Venha com a Concert e saiba mais sobre as novas exigências para a teleassistência no cenário das instalações de geração e transmissão de energia elétrica. 

Como a teleassistência apoia o setor elétrico?  

Em 2019, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) regulamentou o emprego da teleassistência em instalações, tanto estratégicas quanto não estratégicas, de transmissão e geração de energia elétrica

 

Desde então, essa alteração normativa vem beneficiando o setor elétrico com as vantagens resultantes do uso da tecnologia. 

 

Além de ser um grande incentivo à inovação e ao desenvolvimento tecnológico, a teleassistência:

  • Diminui situações de risco para os profissionais 
  • Proporciona uma visão completa da operação  
  • Aumenta a confiabilidade e a disponibilidade através da automação 
  • Otimiza o tempo da operação 
  • Reduz custos operacionais 

 

A assistência remota também contribui consideravelmente para a redução de casos de desligamentos de instalações . Portanto, de modo geral, a teleassistência contribui para um melhor desempenho de transmissão e geração de energia. 

 

Mas para manter o bom funcionamento da operação teleassistida, a ANEEL exigiu a revisão dos requisitos do regime, contidos no Módulo 9 - Indicadores, dos Procedimentos de Rede do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). 

 

Essa regulamentação implicou em uma série de exigências, trazendo desafios para as equipes de pós operação. E iremos te contar o porquê.

Os desafios da teleassistência 

A Resolução Normativa nº 864 da ANEEL solicita que as equipes de pós operação calculem os indicadores de teleassistência e façam o envio de um relatório mensal desses dados para que seja possível avaliar a qualidade do serviço.   

 

Parece uma tarefa simples e rápida, mas não é, principalmente quando feita manualmente. E isso ocorre devido ao volume de instalações  e à diversidade da origem dos dados , que acabam sendo depositados em sistemas diferentes. 

 

Além disso, na avaliação feita pela ANEEL, espera-se que um nível mínimo dos indicadores seja atingido, imposto pelo Submódulo 9.6 dos Procedimentos de Rede:


  • 99,95%  para as instalações estratégicas  
  • 99,90%  para as instalações não estratégicas  

 

Assim, afim evitar notificações e multas  , bem como, em último caso, o retorno da assistência presencial  nas instalações, é importante que a concessionária se mantenha acima dos níveis mínimos exigidos

 

Para isso, as equipes devem estar sempre atentas as causas e os pontos que estão prejudicando sua Teleassistência, fazendo um acompanhamento diário da operação para obter uma boa visualização do cenário. 

 

Em resumo, há alguns desafios a serem enfrentados, mas a boa notícia é que existe um produto que pode apoiar as concessionárias a solucioná-los: o GIT, gestor de indicadores de teleassistência da Concert

Conheça o GIT Concert

O GIT Concert é um sistema de software focado em Tecnologia da Operação que permite acompanhamento diário e facilidade na identificação dos problemas que precisam ser corrigidos, por meio da integração de sistemas de operação e cálculo dos indicadores regulatórios de teleassistência. 

 

De modo geral, ele é capaz de fazer: 

  • Identificação assertiva de não conformidades no serviço 
  • Cálculos precisos dos indicadores do Procedimento de Rede Submódulo 9.6 
  • Avaliação de performance diária 

O GIT é ideal para apoiar a sua operação teleassistida, principalmente em tempo real: você ganha tempo, precisão, melhoria de qualidade do serviço e ainda evita penalidades. 

 

Agora que você já entendeu o impacto deste submódulo de teleassistência no setor elétrico, os desafios que a acompanham, e ainda foi apresentado ao GIT Concert, conheça o case de uma das maiores concessionárias de transmissão do Brasil.

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Esses sistemas foram especialmente desenvolvidos para modernizar e agilizar processos, com capacidade de integrar dados de múltiplas fontes de maneira coesa e acessível. O xOMNI Intelligent Assistant da Concert Lab mudou o paradigma de monitoramento de alarmes para a orientação de tarefas nas concessionárias elétricas. Utilizando inteligência artificial, nosso assistente higieniza e integra dados de forma eficiente, proporcionando uma visão clara e atualizada da situação operacional em tempo real e orientando as equipes para ações mais precisas. veja como o xOMNI IA pode tornar as operações mais eficientes e seguras: Interface centrada no usuário: elaborada especificamente para atender às necessidades operacionais, garantindo uma experiência intuitiva. Metodologia de indústrias críticas: emprega práticas comprovadas em setores de alta exigência, como defesa e aviação, para assegurar confiabilidade e precisão. Higienização de dados com inteligência artificial: analisa e purifica dados do campo, permitindo a detecção precoce de problemas. Registro automatizado de ocorrências: aumenta a consciência situacional e reduz significativamente o tempo de restabelecimento do sistema após falhas. Como funciona o xOMNI IA? O xOMNI IA baseia-se em um barramento de dados, onde os diversos sistemas que compõem o ecossistema do centro de operação publicam os dados que lhes são inerentes . Os microsserviços e módulos de IA desenvolvidos pelo xOMNI IA realizam uma análise eficiente das informações disponibilizadas, permitindo identificar a causa raiz de faltas, validar a atuação das proteções e realizar a previsão de medições e de faltas. Além disso, o sistema organiza e permite acompanhar todos os dados relevantes associados, como a correlação com eventos meteorológicos e de queimadas, documentações de instruções de operação, diagramas de operação e análises de contingência de linhas. A informação trabalhada é então disponibilizada em uma interface de usuário intuitiva . Isso permite que o operador se concentre apenas na execução das ações preventivas ou de restabelecimento, evitando que a falta ocorra ou se amplie. Entenda o xOMINI IA na prática Imagine que, em um dia de tempestades, um operador de uma concessionária elétrica enfrenta múltiplas falhas em diferentes partes da rede. Com o xOMNI IA, ele consegue visualizar instantaneamente uma análise detalhada da situação , identificando as áreas mais afetadas e os equipamentos que falharam. Graças à higienização de dados e ao diagnóstico proativo do sistema , o operador pode identificar a causa raiz rapidamente, oferecendo-o o conhecimento necessário para a implementação de uma ação rápida para redistribuir a carga e restabelecer o serviço. Geralmente, o processo é feito com poucos cliques, antes que a maioria dos clientes perceba uma interrupção significativa . Dessa forma, nossa ferramenta pode ser uma grande aliada para a melhoria na confiabilidade do fornecimento de energia em situações críticas. Na Concert Lab, compreendemos os desafios enfrentados por operadores em tempo real do setor elétrico , por isso oferecemos soluções que tornem as operações cada dia mais seguras e eficazes . Desenvolvemos o xOMNI IA, uma ferramenta projetada para aprimorar a consciência situacional e agilizar decisões críticas para otimizar a gestão operacional e torná-la mais responsiva. Quer elevar o nível da sua operação elétrica com o xOMNI IA? Converse com nossos especialistas e conheça essa tecnologia inovadora em detalhes!
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Quando se fala de aceitação e controle de qualidade, a amostragem é uma prática comum e amplamente utilizada para verificar a conformidade de equipamentos e sistemas. Testes como TAF (Teste de Aceitação em Fábrica) e TAC (Teste de Aceitação em Campo) foram desenvolvidos para garantir que os produtos atendam aos padrões estabelecidos antes de serem entregues ao mercado ou colocados em operação. Contudo, enquanto a amostragem oferece uma visão rápida do estado geral, ela pode não capturar a totalidade dos riscos e variáveis envolvidas. Assim surge a necessidade de um segundo parecer técnico, com uma abordagem mais abrangente: a fiscalização, focada nos detalhes que os testes TAF não englobam. Para descobrir qual a importância de uma fiscalização especializada que vai além dos testes por amostragem, e porque você precisa dessa etapa na sua operação, continue lendo esse artigo! Para que servem os testes TAF e TAC? Em mercados que dependem de equipamentos robustos e com alta confiabilidade, como o setor elétrico, uma pequena falha pode resultar em grandes prejuízos . Portanto, é primordial assegurar que esses dispositivos funcionem conforme o esperado, tanto durante a fabricação quanto após a instalação no campo. Para isso, são utilizados dois procedimentos chave: o Teste de Aceitação de Fábrica (TAF) e o Teste de Aceitação de Campo (TAC) . Cada um desses testes possui um papel específico no ciclo de vida dos equipamentos, como vemos abaixo: TAF (Teste de Aceitação de Fábrica) : Testa o equipamento ainda na fábrica para garantir que ele esteja dentro das especificações técnicas e de segurança antes do envio. TAC (Teste de Aceitação de Campo) : Realizado já no local de operação, verifica se o equipamento funciona corretamente nas condições reais de uso.  Ambos têm como principal objetivo assegurar que o equipamento atenda a todos os padrões de qualidade e segurança estabelecidos . O TAF serve para identificar e corrigir falhas antes que o equipamento deixe a fábrica, enquanto o TAC garante que, uma vez instalado, o equipamento continue operando de maneira eficiente em um ambiente real, muitas vezes mais complexo do que o ambiente controlado da fábrica.
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A tecnologia de transmissão de sinais via fibra óptica é uma alternativa aos tradicionais – e caros – fios de cobre, ainda muito comuns em instalações elétricas. Essa tecnologia, chamada de “Barramento de Processo”, pode gerar uma economia de até 50% na implantação de novos projetos. O uso dessa tecnologia tem se confirmado como uma forte tendência no setor elétrico, uma vez que ela impacta diretamente na redução de custos, principalmente com materiais e serviços. Além de ser uma solução sustentável, alinhada com as boas práticas de ESG (Environmental, Social and Governance). Quer saber mais sobre os benefícios do uso de fibra óptica no setor elétrico? É só continuar lendo! O que é o barramento de processo? O Barramento de Processo é uma tecnologia que utiliza fibra óptica para digitalizar medições analógicas de equipamentos primários, como transformadores de corrente e tensão. A transmissão dos sinais via fibra óptica é realizada através de uma estrutura chamada Merging Unit. Esse dispositivo faz a interface entre os processos eletrônicos, conectando diversos periféricos através de um barramento (caminho onde os dados trafegam) em comum no hardware. O processo funciona da seguinte forma: a Merging Unit é posicionada próxima ao transformador de instrumento, que registra os valores medidos, os digitaliza e os envia para dispositivos de proteção via um fluxo de dados de valores medidos amostrados amostras de valores medidos (SMV) através de um switch Ethernet de fibra óptica. Dessa forma, é possível automatizar a transmissão dos dados medidos nas subestações para dispositivos eletrônicos inteligentes de supervisão, proteção e controle, utilizando protocolos de comunicação modernos. E para facilitar a operação, os dados ficam concentrados em nuvem. 3 benefícios da fibra óptica para a implantação de subestações de energia A utilização da fibra óptica em subestações de energia oferece inúmeras vantagens em comparação com os convencionais fios de cobre. Confira três dos principais benefícios: Economia de custos: a substituição dos fios de cobre resulta em uma redução considerável de custos com materiais e serviços, além de acelerar o processo de instalação, gerando economia tanto financeira quanto temporal. Maior segurança: o uso de fibra óptica elimina o compartilhamento elétrico do circuito de corrente até o painel de proteção, reduzindo o risco de acidentes e desligamentos acidentais provocados por impactos ou vibrações em painéis. Redução de falhas e tempo de montagem: com um número reduzido de conexões elétricas, a fibra óptica diminui a probabilidade de falhas e o tempo necessário para montagem, o que torna o sistema mais eficiente. O uso da fibra óptica em um projeto da subestação Macaé 2 Um exemplo prático do uso dessa solução é o projeto de modernização da subestação Macaé 2 (Furnas), no Rio de Janeiro. Nós da Concert Technologies estamos implantando quatro novos painéis de Merging Unit próximos aos equipamentos de pátio e 12 novos painéis de proteção e controle na sala de controle. A conexão entre esses painéis é feita por 24 fibras ópticas, que fazem uso de recursos já existentes como canaletas e caixas de passagens. Tradicionalmente, os transformadores de instrumentos seriam conectados diretamente aos dispositivos de proteção usando linhas de cobre paralelas. Embora essa abordagem seja eficiente, ela exige um grande esforço de fiação, tem limitações físicas e apresenta o risco de circuitos abertos. O Barramento de Processo, por sua vez, utiliza unidades de fusão como interfaces interoperáveis entre equipamentos de diferentes fornecedores. Assim, os relés de proteção podem usar os dados digitais dos valores medidos amostrados amostras de valores medidos, permitindo que a concessionária de energia tenha um controle mais eficiente de seus ativos. Considerações finais A adoção do Barramento de Processo com tecnologia de fibra óptica nas subestações marca uma evolução significativa no setor elétrico. A digitalização traz uma série de benefícios, desde a redução de custos e aumento da segurança até a melhoria da eficiência operacional. "(...) Com isso (Barramento de Processo), podemos dizer que as subestações digitais já são uma realidade e contribuem para um setor mais seguro e confiável”, afirma Junio Firmino, gerente de Engenharia da Concert Technologies. Fale com o time de especialistas na Concert Engenharia e descubra como podemos modernizar suas subestações de energia com soluções digitais inovadoras!
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