A teleassistência no setor elétrico
Muito se fala sobre a teleassistência na medicina, porém, ela também exerce nos setores críticos, como o setor elétrico, um papel muito importante.
Antes, a assistência em instalações de transmissão e geração de energia era local e ininterrupta, exigindo a presença física de operadores nas áreas.
Graças a implementação da teleassistência, todo esse trabalho ficou mais fácil: a automação proporcionou flexibilidade e uma visão mais ampla da operação, bem como reduziu custos e riscos operacionais.
Entretanto, com ela também surgiram tarefas obrigatórias para as equipes de pós operação, que se tornaram grandes desafios.
Venha com a Concert e saiba mais sobre as novas exigências para a teleassistência no cenário das instalações de geração e transmissão de energia elétrica.
Como a teleassistência apoia o setor elétrico?
Em 2019, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) regulamentou o emprego da teleassistência em instalações, tanto estratégicas quanto não estratégicas, de transmissão e geração de energia elétrica.
Desde então, essa alteração normativa vem beneficiando o setor elétrico com as vantagens resultantes do uso da tecnologia.
Além de ser um grande incentivo à inovação e ao desenvolvimento tecnológico, a teleassistência:
- Diminui situações de risco para os profissionais
- Proporciona uma visão completa da operação
- Aumenta a confiabilidade e a disponibilidade através da automação
- Otimiza o tempo da operação
- Reduz custos operacionais
A assistência remota também contribui consideravelmente para a redução de casos de desligamentos de instalações . Portanto, de modo geral, a teleassistência contribui para um melhor desempenho de transmissão e geração de energia.
Mas para manter o bom funcionamento da operação teleassistida, a ANEEL exigiu a revisão dos requisitos do regime, contidos no Módulo 9 - Indicadores, dos Procedimentos de Rede do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Essa regulamentação implicou em uma série de exigências, trazendo desafios para as equipes de pós operação. E iremos te contar o porquê.
Os desafios da teleassistência
A Resolução Normativa nº 864 da ANEEL solicita que as equipes de pós operação calculem os indicadores de teleassistência e façam o envio de um relatório mensal desses dados para que seja possível avaliar a qualidade do serviço.
Parece uma tarefa simples e rápida, mas não é, principalmente quando feita manualmente. E isso ocorre devido ao volume de instalações e à diversidade da origem dos dados , que acabam sendo depositados em sistemas diferentes.
Além disso, na avaliação feita pela ANEEL, espera-se que um nível mínimo dos indicadores seja atingido, imposto pelo Submódulo 9.6 dos Procedimentos de Rede:
- 99,95% para as instalações estratégicas
- 99,90% para as instalações não estratégicas
Assim, afim evitar notificações e multas , bem como, em último caso, o retorno da assistência presencial nas instalações, é importante que a concessionária se mantenha acima dos níveis mínimos exigidos .
Para isso, as equipes devem estar sempre atentas as causas e os pontos que estão prejudicando sua Teleassistência, fazendo um acompanhamento diário da operação para obter uma boa visualização do cenário.
Em resumo, há alguns desafios a serem enfrentados, mas a boa notícia é que existe um produto que pode apoiar as concessionárias a solucioná-los: o
GIT,
gestor de indicadores de teleassistência da Concert.
Conheça o GIT Concert

O GIT Concert é um sistema de software focado em Tecnologia da Operação que permite acompanhamento diário e facilidade na identificação dos problemas que precisam ser corrigidos, por meio da integração de sistemas de operação e cálculo dos indicadores regulatórios de teleassistência.
De modo geral, ele é capaz de fazer:
- Identificação assertiva de não conformidades no serviço
- Cálculos precisos dos indicadores do Procedimento de Rede Submódulo 9.6
- Avaliação de performance diária

O GIT é ideal para apoiar a sua operação teleassistida, principalmente em tempo real: você ganha tempo, precisão, melhoria de qualidade do serviço e ainda evita penalidades.
Agora que você já entendeu o impacto deste submódulo de teleassistência no setor elétrico, os desafios que a acompanham, e ainda foi apresentado ao GIT Concert,
conheça o case de uma das maiores concessionárias de transmissão do Brasil.
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