Traditional Space x New Space: entenda os novos conceitos do setor aeroespacial

Concert Technologies • 11 de abril de 2023

O setor aeroespacial está passando por transformações: um novo movimento chegou para mudar a forma de explorar o espaço, acelerando o crescimento de empresas de tecnologia nesse meio. 

 

É de conhecimento geral que o setor aeroespacial sempre foi um dos mais valorizados em todo o mundo. Há anos, diversos países têm realizado grandes investimentos nesse mercado, buscando desenvolvimento socioeconômico. 

 

Com o surgimento do chamado New Space, as futuras perspectivas para o setor se tornaram ainda mais positivas, podendo atingir mais de US$ 1 trilhão de dólares já em 2040, segundo relatório do Citigroup, divulgado pelo canal de negócios norte-americano CNBC

 

Quer saber de que forma esse movimento irá alcançar números incríveis como este? Continue lendo para conhecer os novos conceitos do setor aeroespacial e entender as mudanças que eles estão trazendo. 

Traditional Space x New Space

O que é Traditional Space 

A exploração do espaço como conhecíamos até então teve início com o “efeito Sputnik”. Assim que a URSS foi capaz de colocar seu primeiro satélite em órbita, em 1957, e aprimorou sua produção de foguetes, os EUA teve uma reação rápida, que os levou a criação da NASA e ao desenvolvimento de missões e programas espaciais ambiciosos. 

 

A partir disso, outros países, entre eles o Brasil, também entraram para a exploração espacial. Essa grande corrida, que sempre foi baseada em decisões geopolíticas, contava com uma pequena participação empresarial. 

 

Ou seja, durante quase quatro décadas, o governo conduziu as operações no espaço, enquanto as empresas ficavam a cargo de encomendas tecnológicas feitas por ele. 

 

Em outras palavras, o Traditional Space tem como principais agentes as organizações governamentais, que utilizam o poder de compra pública para investir na exploração do espaço, bem como definem os requisitos e a forma de realizar o desenvolvimento tecnológico dessa atividade

 

Geralmente, realizam grandes projetos, de elevado custo e tempo de duração, inviabilizando a atuação independente de empresas privadas no setor. 

 

Por isso, o New Space chega com a missão de expandir, descentralizar e democratizar o acesso ao espaço. 

O que é New Space 

O New Space é um movimento que nasce da transformação do modo tradicional de administrar as atividades espaciais. 

 

Os processos que antes eram conduzidos apenas pelo estado, ganham uma crescente participação privada, com grandes investimentos em P&D, que aumentam as capacidades científica, tecnológica e de defesa de um país. 

 

Diferentemente dos projetos do Traditional Space, esse novo formato de exploração do espaço visa projetos menores e mais baratos que trazem uma série de soluções de impacto imediato, oferecendo maior produtividade.

Mas como chegamos até aqui? 

A partir da década de 80, houve uma evolução dos marcos legais e regulatórios do setor aeroespacial e uma miniaturização de tecnologias espaciais

 

Assim, novas empresas surgiram com o intuito de explorar esse mercado, impulsionando a adoção de modelos de negócios inovadores, com soluções disruptivas

 

Essas empresas, ao invés de apenas aguardarem as demandas tecnológicas do estado, passaram a uma atuação mais próxima das operações espaciais, com o desenvolvimento de lançadores, a observação da Terra, as telecomunicações e a exploração espacial.

Então, o que muda? 

O New Space nomeou como Traditional Space o que vem sendo feito desde o lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, em 1957. 

 

Grande parte do setor continua sendo liderado pelo governo, enquanto as empresas privadas ainda são contratadas como parte de programas públicos. 

 

Porém, agora, as empresas possuem mais autonomia nos processos, definindo o “como fazer”: projetos menores, mais baratos e com menos riscos

 

Essa nova forma de explorar o espaço, certamente, torna o investimento no setor mais seguro, com mais chances de obtenção de retorno em um período mais curto

 

Por isso, o New Space é uma grande oportunidade para o desenvolvimento econômico mundial e a evolução tecnológica.

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Isso permite que as empresas de energia otimizem suas operações, planejem melhor para períodos de pico de demanda e reduzam custos operacionais. Otimização de redes inteligentes Ao prever demandas de eletricidade e gerenciar o congestionamento da rede, esses modelos podem equilibrar a oferta e demanda de energia em tempo real. Isso resulta em uma maior estabilidade da rede, redução do desperdício de energia e uma integração mais eficaz de fontes de energia renovável. Além disso, nos centros de controle, copilotos de IA podem auxiliar despachantes a realizar manobras necessárias, e até mesmo automatizar algumas dessas manobras para uma operação mais eficiente. Gerenciamento de Ativos Modelos generativos de IA podem ser utilizados para prever falhas de equipamentos e necessidades de manutenção em infraestruturas energéticas, como usinas de energia, parques eólicos e linhas de transmissão. 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Esses sistemas foram especialmente desenvolvidos para modernizar e agilizar processos, com capacidade de integrar dados de múltiplas fontes de maneira coesa e acessível. O xOMNI Intelligent Assistant da Concert Lab mudou o paradigma de monitoramento de alarmes para a orientação de tarefas nas concessionárias elétricas. Utilizando inteligência artificial, nosso assistente higieniza e integra dados de forma eficiente, proporcionando uma visão clara e atualizada da situação operacional em tempo real e orientando as equipes para ações mais precisas. veja como o xOMNI IA pode tornar as operações mais eficientes e seguras: Interface centrada no usuário: elaborada especificamente para atender às necessidades operacionais, garantindo uma experiência intuitiva. Metodologia de indústrias críticas: emprega práticas comprovadas em setores de alta exigência, como defesa e aviação, para assegurar confiabilidade e precisão. Higienização de dados com inteligência artificial: analisa e purifica dados do campo, permitindo a detecção precoce de problemas. Registro automatizado de ocorrências: aumenta a consciência situacional e reduz significativamente o tempo de restabelecimento do sistema após falhas. Como funciona o xOMNI IA? O xOMNI IA baseia-se em um barramento de dados, onde os diversos sistemas que compõem o ecossistema do centro de operação publicam os dados que lhes são inerentes . Os microsserviços e módulos de IA desenvolvidos pelo xOMNI IA realizam uma análise eficiente das informações disponibilizadas, permitindo identificar a causa raiz de faltas, validar a atuação das proteções e realizar a previsão de medições e de faltas. Além disso, o sistema organiza e permite acompanhar todos os dados relevantes associados, como a correlação com eventos meteorológicos e de queimadas, documentações de instruções de operação, diagramas de operação e análises de contingência de linhas. A informação trabalhada é então disponibilizada em uma interface de usuário intuitiva . Isso permite que o operador se concentre apenas na execução das ações preventivas ou de restabelecimento, evitando que a falta ocorra ou se amplie. Entenda o xOMINI IA na prática Imagine que, em um dia de tempestades, um operador de uma concessionária elétrica enfrenta múltiplas falhas em diferentes partes da rede. Com o xOMNI IA, ele consegue visualizar instantaneamente uma análise detalhada da situação , identificando as áreas mais afetadas e os equipamentos que falharam. Graças à higienização de dados e ao diagnóstico proativo do sistema , o operador pode identificar a causa raiz rapidamente, oferecendo-o o conhecimento necessário para a implementação de uma ação rápida para redistribuir a carga e restabelecer o serviço. Geralmente, o processo é feito com poucos cliques, antes que a maioria dos clientes perceba uma interrupção significativa . 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Quando se fala de aceitação e controle de qualidade, a amostragem é uma prática comum e amplamente utilizada para verificar a conformidade de equipamentos e sistemas. Testes como TAF (Teste de Aceitação em Fábrica) e TAC (Teste de Aceitação em Campo) foram desenvolvidos para garantir que os produtos atendam aos padrões estabelecidos antes de serem entregues ao mercado ou colocados em operação. Contudo, enquanto a amostragem oferece uma visão rápida do estado geral, ela pode não capturar a totalidade dos riscos e variáveis envolvidas. Assim surge a necessidade de um segundo parecer técnico, com uma abordagem mais abrangente: a fiscalização, focada nos detalhes que os testes TAF não englobam. Para descobrir qual a importância de uma fiscalização especializada que vai além dos testes por amostragem, e porque você precisa dessa etapa na sua operação, continue lendo esse artigo! Para que servem os testes TAF e TAC? Em mercados que dependem de equipamentos robustos e com alta confiabilidade, como o setor elétrico, uma pequena falha pode resultar em grandes prejuízos . Portanto, é primordial assegurar que esses dispositivos funcionem conforme o esperado, tanto durante a fabricação quanto após a instalação no campo. Para isso, são utilizados dois procedimentos chave: o Teste de Aceitação de Fábrica (TAF) e o Teste de Aceitação de Campo (TAC) . Cada um desses testes possui um papel específico no ciclo de vida dos equipamentos, como vemos abaixo: TAF (Teste de Aceitação de Fábrica) : Testa o equipamento ainda na fábrica para garantir que ele esteja dentro das especificações técnicas e de segurança antes do envio. TAC (Teste de Aceitação de Campo) : Realizado já no local de operação, verifica se o equipamento funciona corretamente nas condições reais de uso.  Ambos têm como principal objetivo assegurar que o equipamento atenda a todos os padrões de qualidade e segurança estabelecidos . O TAF serve para identificar e corrigir falhas antes que o equipamento deixe a fábrica, enquanto o TAC garante que, uma vez instalado, o equipamento continue operando de maneira eficiente em um ambiente real, muitas vezes mais complexo do que o ambiente controlado da fábrica.
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A tecnologia de transmissão de sinais via fibra óptica é uma alternativa aos tradicionais – e caros – fios de cobre, ainda muito comuns em instalações elétricas. Essa tecnologia, chamada de “Barramento de Processo”, pode gerar uma economia de até 50% na implantação de novos projetos. O uso dessa tecnologia tem se confirmado como uma forte tendência no setor elétrico, uma vez que ela impacta diretamente na redução de custos, principalmente com materiais e serviços. Além de ser uma solução sustentável, alinhada com as boas práticas de ESG (Environmental, Social and Governance). Quer saber mais sobre os benefícios do uso de fibra óptica no setor elétrico? É só continuar lendo! O que é o barramento de processo? O Barramento de Processo é uma tecnologia que utiliza fibra óptica para digitalizar medições analógicas de equipamentos primários, como transformadores de corrente e tensão. A transmissão dos sinais via fibra óptica é realizada através de uma estrutura chamada Merging Unit. Esse dispositivo faz a interface entre os processos eletrônicos, conectando diversos periféricos através de um barramento (caminho onde os dados trafegam) em comum no hardware. O processo funciona da seguinte forma: a Merging Unit é posicionada próxima ao transformador de instrumento, que registra os valores medidos, os digitaliza e os envia para dispositivos de proteção via um fluxo de dados de valores medidos amostrados amostras de valores medidos (SMV) através de um switch Ethernet de fibra óptica. Dessa forma, é possível automatizar a transmissão dos dados medidos nas subestações para dispositivos eletrônicos inteligentes de supervisão, proteção e controle, utilizando protocolos de comunicação modernos. E para facilitar a operação, os dados ficam concentrados em nuvem. 3 benefícios da fibra óptica para a implantação de subestações de energia A utilização da fibra óptica em subestações de energia oferece inúmeras vantagens em comparação com os convencionais fios de cobre. Confira três dos principais benefícios: Economia de custos: a substituição dos fios de cobre resulta em uma redução considerável de custos com materiais e serviços, além de acelerar o processo de instalação, gerando economia tanto financeira quanto temporal. Maior segurança: o uso de fibra óptica elimina o compartilhamento elétrico do circuito de corrente até o painel de proteção, reduzindo o risco de acidentes e desligamentos acidentais provocados por impactos ou vibrações em painéis. Redução de falhas e tempo de montagem: com um número reduzido de conexões elétricas, a fibra óptica diminui a probabilidade de falhas e o tempo necessário para montagem, o que torna o sistema mais eficiente. O uso da fibra óptica em um projeto da subestação Macaé 2 Um exemplo prático do uso dessa solução é o projeto de modernização da subestação Macaé 2 (Furnas), no Rio de Janeiro. Nós da Concert Technologies estamos implantando quatro novos painéis de Merging Unit próximos aos equipamentos de pátio e 12 novos painéis de proteção e controle na sala de controle. A conexão entre esses painéis é feita por 24 fibras ópticas, que fazem uso de recursos já existentes como canaletas e caixas de passagens. Tradicionalmente, os transformadores de instrumentos seriam conectados diretamente aos dispositivos de proteção usando linhas de cobre paralelas. Embora essa abordagem seja eficiente, ela exige um grande esforço de fiação, tem limitações físicas e apresenta o risco de circuitos abertos. O Barramento de Processo, por sua vez, utiliza unidades de fusão como interfaces interoperáveis entre equipamentos de diferentes fornecedores. Assim, os relés de proteção podem usar os dados digitais dos valores medidos amostrados amostras de valores medidos, permitindo que a concessionária de energia tenha um controle mais eficiente de seus ativos. Considerações finais A adoção do Barramento de Processo com tecnologia de fibra óptica nas subestações marca uma evolução significativa no setor elétrico. A digitalização traz uma série de benefícios, desde a redução de custos e aumento da segurança até a melhoria da eficiência operacional. "(...) Com isso (Barramento de Processo), podemos dizer que as subestações digitais já são uma realidade e contribuem para um setor mais seguro e confiável”, afirma Junio Firmino, gerente de Engenharia da Concert Technologies. Fale com o time de especialistas na Concert Engenharia e descubra como podemos modernizar suas subestações de energia com soluções digitais inovadoras!
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